A CURA DEMANDA TEMPO
- Vivian Favero
- 29 de fev. de 2024
- 1 min de leitura

O processo de cura não é fácil; é uma jornada desafiadora que requer coragem, resiliência e autocompaixão. Enfrentar as feridas, sejam elas físicas, emocionais ou espirituais, exige um confronto com as sombras internas e a disposição para mergulhar nas profundezas do desconforto.
Muitas vezes, a cura é um caminho cheio de altos e baixos, com momentos de avanço e outros de retrocesso. As feridas antigas podem ressurgir, testando nossa determinação e exigindo uma revisitação às raízes da dor. No entanto, é nesse processo desafiador que encontramos a verdadeira essência da cura.
A cura não implica em negar a dor, mas sim em enfrentá-la de frente, compreendendo suas origens e permitindo-se sentir para, então, liberar. É um trabalho árduo de autodescoberta, autoaceitação e, muitas vezes, de perdão – seja a nós mesmos ou aos outros.
Além disso, a cura demanda tempo. Não é um processo instantâneo, mas sim uma jornada contínua de autocuidado e transformação gradual. Requer paciência consigo mesmo, reconhecendo que o tempo é um aliado fundamental nesse percurso.
É importante compreender que buscar ajuda e apoio durante esse processo não é sinal de fraqueza, mas sim de sabedoria. Ter profissionais de saúde mental, amigos solidários e uma rede de apoio é crucial para enfrentar os desafios da cura.
Embora o processo de cura não seja fácil, é uma jornada valiosa e libertadora. Ao atravessar os obstáculos, emergimos mais fortes, resilientes e conscientes. A cura não é apenas a restauração do corpo ou da mente, mas também a reconexão com nossa verdadeira essência e a redescoberta da capacidade de viver plenamente.
Dra. Vivian Favero
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